por Daniel André Teixeira'

Pokémon GO: ContraPontos

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Eles “andem” aí e não há como contornar (a sério, as vezes param em grupos e para os passar à frente é uma complicação). A febre do Pokemon Go atingiu Portugal em força. É praticamente impossível andarmos uns bons metros ou andar em transportes públicos e não vermos alguém a procurar um Pigeon ou um Charmander que de repente o GPS do telemóvel acciona.

A seguir dou alguns ContraPontos sobre o que o Pokemon Go traz para a nossa sociedade e algumas destas dicas até podem dar o seu jeito. Portanto, a saber:


  1.   Com a chegada do Pokemon Go aos telemóveis os pervertidos passam mais despercebidos. Agora há mais gente a olhar atentamente para um ecrã de telemóvel sem que se esteja a ver o Tinder, ainda que em ambos os casos se procurem muito as Pokebolas ….
     
  2. “Pokemon GO: Agora podes apanha-los todos”. Parece o lema de uma rapariga na noite.

  3. ·         O Pokemon Go promove ao seu estilo que aqueles familiares gordos surpreendam a malta e saiam por iniciativa própria da cadeira do quarto. Desta vez é para tentar apanhar um Caterpie e não para ir ao supermercado comprar batatas e RedBull para enfardar.

  4. ·         O jogo consiste em, quem tem a app, possa ver algo imaginário a capturar mas que aparece no cenário real. É como ser sportinguista e falar dos mais recentes títulos, só eles é que vêm para dar importância.

  5. ·         Com o Pokemon Go tanto homens como mulheres ganharam trunfos no que toca a gerir uma relação. No que toca aos homens surge o “Amor, vou com a malta para as Galerias de Paris para apanhar Pokemons” ou “Cheguei tarde porque o Fonseca viu que havia um Ratata num bar”. Para as mulheres fica o “Se soubesse tinha escolhido como namorado um Pokemon que soubesse evoluir” ou “És mesmo um Snorlax! Uma pessoa pensa que é fofinho mas não serve para nada”.

  6. ·         O objectivo deste jogo é capturar, evoluir e vencer outros em desafios. Ou seja, é uma relação mas com uma app em vez de ser com uma pessoa com a benesse de poder desligar o telemóvel e poder procurar noutro lado o mesmo Pokemon.

  7. ·         Apesar de ser recente já se fazem meetings de jogadores de Pokemon Go. Concentração de Motards? Isso é para meninos. Se não houver um Boulbasour envolvido nem te podes chamar de “badass” agora.

  8. ·         Há dois meses se saísses de casa e dissesses “Mãe, vou para a rua apanhar Pokemons” era logo internado. Pensa na sorte que tens agora jovem. (se bem que se não explicares bem aos teus pais não te deves safar ao internamento e dentro de paredes almofadas não devem aparecer muitos pokemons).

  9. ·         Com o Pokemon Go ganhas a oportunidade de apanhares pokemons raros em locais pouco prováveis como na auto-estrada. Ganha logo outro calibre se o tentares fazer enquanto conduzes enquanto olhas para o telemóvel. Aí ganhas um Metwo e um traumatismo craniano depois de te espetares.

  10. ·         Se o teu momento alto é quando apanhares um Pikachu e quereres entrar em histerismo entre amigos em pleno sitio público  pelo feito conseguido, pensa bem no ContraPonto nº 8. É que vai ser certinho.

  11. ·         Com isto do Pokemon Go devia ser criada uma lei que nos permitisse poder agredir fisicamente com um ferro qualquer grupo de malta jovem que, por sem motivo aparente, de repente pára para apanhar um Pokemon. O mundo, e as pessoas com vida fora de uma app, agradeciam.

  12. ·         Aguardo com alguma ansiedade que algum iluminado use isto dos Pokemons para tentar frases de engate, numa de utilizar a “trend”. Por isso espero pelos “oh jeitosa, metia-te nas minhas pokebolas que era um mimo” ou por “deves ser do tipo eléctrico, porque contigo fazia logo faísca!!”.


E assim termino o meu ContraPonto sobre toda esta moda que é os Pokemons. No decorrer da criação deste texto é coisa para já teres apanhado 3 ou 4 e ainda ter encontrado um ginásio para evoluir um Jigglypuff.

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