por Daniel André Teixeira'

A Special Kind of Thing

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Já passaram anos desde que isto começou mas ainda não dá para descrever com precisão o que é na sua plenitude.
Chamar isto um simples grupo de amigos é dizer pouco, família talvez, que aprendeu a criar valores a cada “contratação” e a sustentar uma amizade e laços pessoais únicos.

Apesar de tudo se conjugar no campo há toda uma convivência, energia e boa vibe que só quem testemunha pode verificar. Ao entrar em campo a música é outra. Naquela hora deixa de existir amigos e surge uma equipa, com noção da responsabilidade e querer inerente, com um objectivo que os move: dar tudo pela glória, mesmo num jogo onde só se jogue pelo prestígio.

Juntos já viajamos, já pensamos em voos mais altos nos mais variados locais onde a bola rolava para nosso divertimento. Já deixamos gargalhadas e memórias em cada pausa ou momento de descontracção. Não há intocáveis nem vedetas, há um companheirismo e sentido de humor que não deixa ninguém incólume.

De “invencíveis” em sendas que pareciam não ter fim a jogos de cortar à faca com o suspense onde a vitória parecia fugir pelos dedos do guardião e pelos pés de cada um de nós. Tudo já foi guião para um filme sempre misterioso que é aquela hora de futebol.
E mesmo quando as coisas não saem bem, quando o marcador no fim não agrada, quando chega o momento de ser mais sério e perceber o que falhou damos mais azo aos valores que temos. Porque uma família com união está junta, nos momentos de vitória e de desaire.

Por todo este misto de emoções e razões é que nos confunde quando, num certo dia da semana, a sorte de uma vida nos impede de jogar, despindo-nos da hipótese de vestir a camisola e ser Special mais uma noite.

É a vontade de não querer parar.
É o querer desmesurado por algo que não deixamos morrer.
Once a Special, Always a Special.

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