por Daniel André Teixeira'

Bon Vivant

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Seguro de si, de olhar com cor forte.
Não abdica da sua boa camisa, do seu casaco clássico para completar o toque de sempre.
O espelho é o amigo de sempre que acompanha a compostura enquanto o perfume é a fragrância que paira.

Não nega as coisas boas da vida.
Aprecia os momentos doces, as tardes de sol, um bom jantar, um bom vinho, uma boa companhia a embelezar o instante.

Diz ter com ele algo que outros não têm, uma mística com as palavras certas para cada ocasião. Faz questão de ser visto, de ser relembrado. Os amigos sabem como ele é, como este seu defeito é bem vincado.

Pertinente, jocoso, bom conversador e de humor fácil. O charme personalizado em cada acção como se alguém o contemplasse. Procura os locais bonitos para que os olhos não contestem, trata as mulheres como outros somente conseguem imaginar.


É figura irreal, fora do contemporâneo e normal, fazendo com que seja ainda mais visível por onde passa. É algo de um mundo exterior, de uma era que não é a nossa.
Bon Vivant não é ser imagem de arrogância ou sobranceria nem reflexo de pompa sem fluxo de consistência. É virtude para que a vida não seja algo que passe ao lado.
Não negues o fato, o laço, a gravata, o sapato e a barba por desfazer. São os traços de alguém com algo a mostrar ao mundo.

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