Solitário,
mas inteligente.
Belo com a dose certa de ferocidade.
Belo com a dose certa de ferocidade.
Pelos
trilhos dos vales, entre chuva e dias onde o sol impera ele caça solenemente.
Olhar nocturno e audição sempre hábil, capazes de fazer do caminho o seu destino.
Olhar nocturno e audição sempre hábil, capazes de fazer do caminho o seu destino.
É
senhor do seu mundo, conquistando presas e passadas enquanto os anos lhe deixam
algumas cicatrizes. Não o vemos queixar, é orgulhoso ao ponto de lamber as
feridas em silêncio pronto para mais caçadas e deixar clara a sua marca.
Perante
a polivalência do mundo ele continua a ser camaleónico e com a força de querer
dominar cada sistema. Ágil, rápido, capaz e com uma investida digna de topo de
cadeia alimentar. Um monstro dentro da beleza de quem o contempla.
Por
entre a dentada sem piedade de quem protege e o orgulho que faz dele solitário
por legado há o carinho pelas crias, sangue do seu sangue, onde rapidamente passa
a lição da vida que estes jovens predadores têm pela frente.
Na selva é dos predadores que
rezam os maiores legados. A prova que algo selvagem, fixado nos seus princípios,
pode conjugar em si a formosura e a fera enquanto cria as suas pisadas. Sozinho
e indomesticado, como só ele sabe ser.
0 comentários:
Enviar um comentário