Começa sempre
com uma página em branco.
O
propósito é dar-lhe vida, um sentido, enchendo-a daquelas pequenas luzes que
apelidamos de palavras.
Aí
surge a responsabilidade. Como fazê-lo? Sendo ágil, astuto, feroz, cabal ou
apenas descontraído com as letras? Escrever algo está longe de ser fácil e
passível de ser rápido.
Nesse
pedaço de papel podemos ser veículo de emoções, peças de teatro que a vida nos
espelha, retrato de testemunhos ou criadores de fantasias e utopias que nos
enchem a mente.
Podemos ter a
arte e o engenho ou deixar a desarrumação das ideias tomar conta das letras.
Temos o luxo de transmitir alegria e emoção, ou transparecer a tristeza de quem
vê na escrita o modo de deixar sair a mágoa.
Tudo isto num
pedaço de papel, que começou em branco.
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